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CIRURGIA

Outro recurso utilizado para devolver a saúde aos pacientes foi a cirurgia. De início, não era necessariamente praticada por médicos, mas aos poucos tornou-se um dos recursos mais sofisticados da Medicina.

Uma técnica importante tornou-se aliada da Medicina neste tipo de tratamento: a anestesia. Antes dos anestésicos, as cirurgias eram realizadas de forma rápida e com muita dor, e por isso vistas como uma prática cruel pelos pacientes e indicadas pelos médicos como último recurso.


Até meados do século XIX eram utilizadas algumas substâncias para amenizar a dor, inclusive a embriaguez, mas não havia procedimentos de anestesia geral. A inalação do éter foi uma das primeiras técnicas utilizadas para a anestesia geral, sendo o médico Crawford William Long o primeiro a utilizá-lo, em 1842. Mas, o primeiro a documentar o uso dessa técnica foi o cirurgião-dentista William Thomas Green Morton, em 1846, sendo por isso considerado o “pai” da anestesia. O método em seguida foi trazido ao Brasil, sendo utilizado pelo Dr. Roberto Jorge Haddock Lobo no Hospital Militar do Rio de Janeiro, em 1847.

FARMACOLOGIA

O emprego, para fins curativos, de plantas e de substâncias de origem animal sempre esteve presente nas tentativas de cura. As descrições de efeitos benéficos e nocivos destas substâncias resistiram ao tempo através da tradição oral e são utilizadas até hoje nas pesquisas sobre eficácia das mesmas. O medicamento tem, intrinsecamente, um valor simbólico do desejo e da capacidade de modificar o curso “natural” da doença que está sendo tratada. O fato de prescrevê-lo passou a ser o resultado final de um processo de diagnóstico e decisão, em busca da cura de doenças.

FORMAÇÃO MÉDICA

Com a transferência da Corte Portuguesa para o Brasil, em 1808, a colônia tornou-se o centro administrativo do Império e para isso foi necessário implementar medidas administrativas, econômicas e culturais. Destacamos a criação das primeiras faculdades de Medicina:  A Faculdade de Medicina da Bahia e a Faculdade de Medicina do RJ, em 1808. Posteriormente, em 1898, cria-se a Faculdade de Medicina de Porto Alegre (RS), iniciando a trajetória da formação médica no RS. 

ESPECIALIDADE MÉDICA: OFTALMOLOGIA

A partir do século XVIII, os novos estudos e descobertas ampliaram os horizontes da Medicina e as especialidades surgem como fruto da evolução do conhecimento, pois os médicos não teriam mais possibilidade para dedicar-se integralmente a todos os ramos da ciência, que crescia a cada dia. No Brasil, até meados do século 20, o médico intitulava-se especialista quando se julgava apto para tanto, após ter feito sua formação acompanhando alguém mais experiente ou trabalhado em um serviço especializado de um hospital.  A Residência Médica só aparece a partir dos anos 1940. 


A oftalmologia é a especialidade médica a qual cabe o estudo, o diagnóstico e o tratamento das doenças e lesões do olho e seus órgãos anexos, dedicando-se não só aos aspectos patológicos da visão, mas também à análise de sua fisiologia. Foi um dos primeiros ramos da medicina a ser tratado como especialidade independente.  Os antigos egípcios já estudavam o órgão da visão, mas a oftalmologia clínica começou realmente com os gregos. Em 1773, em Viena, Maria Tereza fundou a primeira escola de oftalmologia.

PLACAS

Placas Médicas contendo o nome e a especialidade do médico, eram dispostas na frente dos consultórios ou das casas desses profissionais, algumas constam horários de atendimento.

SINDICATO MÉDICO DO RIO GRANDE DO SUL (SIMERS)

O Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (SIMERS) nasceu como uma Instituição voltada à proteção dos diplomados, possuindo como principais objetivos a organização da entidade, a defesa da regulamentação da profissão médica e a delimitação da atuação profissional. Esses profissionais estavam cumprindo um papel social ao defender sua profissão, uma vez que a melhoria nas condições da classe representaria uma melhora também nas condições de saúde da população. Foi um longo e intenso movimento da classe que permitiu, no dia 20 de maio de 1931, a criação do SIMERS, em Porto Alegre.

Nestes 89 anos de trabalho e dedicação à causa médica, o SIMERS empreendeu inúmeras outras lutas e conquistas. Hoje, mais que um Sindicato é modelo de instituição moderna, sincronizada com seu tempo, voltada não apenas para os interesses dos médicos, mas para as causas sociais da atualidade.

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