Vila Nova
Rua
Affonso Fortis
22/11/1922 - 21/03/1983
91750-190
Rua
Prof. Elyseu Paglioli
26/12/1898 - 22/12/1985
91750-480
Praça
Jorge Escobar
Pereira Lima
13/05/1927 - 29/04/2003
91740-000
Avenida
Dr. Arthur Mickelberg
08/02/1923 - 02/05/1988
91750-005
Rua
Mordko Meyer
16/04/1925 - 18/09/2015
91787-147
Praça
Dr. Viriato Dutra
16/07/1891 - *
91750-800
Affonso Fortis
Nasceu em 1922, em Porto Alegre (RS) – faleceu em 1983, em Porto Alegre (RS). Diplomou-se pela Faculdade de Medicina de Porto Alegre, em 1946. Especializou-se em Anestesia em 1946, na Argentina. Tornou-se um dos primeiros anestesistas de Porto Alegre. Em novembro de 1948, fundou o Serviço Especializado em Anestesia (SEA), na capital gaúcha. Em 1949, tornou-se Oficial Médico da Aeronáutica. A partir de 1950, passou a dedicar-se à pesquisa e à fabricação de aparelhos de Anestesia e Oxigenoterapia, tendo, em 1956, fundado a empresa Narcosul Aparelhos de Anestesia Ltda, primeira empresa no Brasil, da qual foi Diretor- Presidente. Ainda em 1956, organizou um pioneiro Serviço Odontológico para prestação de serviços sob anestesia geral. Em 1957, recebeu o título de Especialista em Anestesiologia da SBA (hoje TSA). Em 1958, foi eleito Vice-Presidente e, em 1959, Presidente da Sociedade Brasileira de Anestesiologia. Em 1967, estruturou e foi o primeiro responsável pelo CET – SBA do Serviço Especializado em Anestesia de Porto Alegre. Participou em vários cargos de direção da Sociedade Portuguesa de Beneficência de Porto Alegre, em cujo hospital exerceu a maior parte de suas atividades profissionais. Foi membro-fundador da Regional do Rio Grande do Sul da Sociedade Brasileira de Anestesiologia, tendo sido por duas vezes Presidente. A Sociedade de Anestesiologia do RS concede um prêmio denominado "Prêmio Affonso Fortis” pela maior nota obtida na prova nacional para médicos em especialização.
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Acervo Digital MUHM
Conheça a R. Affonso Fortis
Arthur Mickelberg
Nasceu em 1923, em Porto Alegre (RS) – faleceu em 1988, em Porto Alegre (RS). Diplomou-se pela Faculdade de Medicina de Porto Alegre, em 1945. A partir de 1947, exerceu o cargo de Professor Assistente e, em 1948, Livre-Docente de Clínica Propedêutica Cirúrgica e, em 1962, Professor Catedrático Efetivo de Clínica Cirúrgica da Faculdade de Medicina da UFRGS. Na Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre, criou a Enfermaria de Cirurgia Infantil e, também, atuou como Diretor em diversas outras Enfermarias. Com orientação do Professor Egas Moniz, inaugurou a era da Angiografia Cerebral e Periférica no Brasil, hoje método de rotina na maioria dos hospitais e serviços de cirurgia vascular do nosso país. Foi um dos que contribuiu na introdução da especialidade de Angiologia e Cirurgia Vascular no Brasil. Trabalhou no Hospital Central do Exército de Porto Alegre, Hospital Naval Marcílio Dias do Rio de Janeiro, Hospital Central da Marinha, Ilha das Cobras, no Rio de Janeiro, Hospital Cristo Redentor e Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre. Recebeu o título de Professor Honoris Causa da Universidade de Santa Maria (RS), Passo Fundo (RS) e de El Salvador (Argentina), Medalha da Academia de Medicina Militar do Brasil e Medalha da Academia Nacional de Medicina. Foi um dos fundadores da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular, em 1952, e tornou-se seu Presidente de 1957 a 1958, e, em um segundo período, de 1982 a 1983. Participou de forma importante na criação da Regional do Rio Grande do Sul.
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LAITANO, Genaro; LAITANO, Nicolau; Ruas de Porto Alegre: MÉDICOS HOMENAGEADOS com seus nomes. Porto Alegre: EST Edições, 2017. p. 44
Conheça a R. Dr. Arthur Mickelberg
Elyseu Paglioli
Nasceu em 1898, em Caxias do Sul (RS) – faleceu em 1985, em Porto Alegre (RS). Diplomou-se pela Faculdade de Medicina de Porto Alegre, em 1923. Em 1924, foi nomeado, preparador da cadeira de Anatomia Humana da Faculdade de Medicina de Porto Alegre até 1927. Também atuou como Médico em São Francisco de Paula (RS). A partir de 1925, foi Professor da Faculdade de Medicina da UFRGS na Cadeira de Clínica Ginecológica e, em 1929, da Cadeira de Anatomia. Foi Subdiretor da Maternidade da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre, desde 1924. Foi Chefe de Laboratório de Cadeira de Anatomia Humana (1932). Ocupou o posto de Major Médico, durante a Revolução de 1930. Em 1930, viajou para Paris para trabalhar como Assistente de Thierry de Martel, pioneiro da Neurocirurgia francesa. Ao regressar, trouxe equipamentos e iniciou a Neurocirurgia no Hospital Alemão, hoje Hospital Moinhos de Vento, na capital gaúcha. Foi Chefe Clínico da Cadeira de Clínica Obstétrica, a partir de 1933. Obteve o título de Livre-Docente da Clínica Propedêutica Cirúrgica, em 1936. Foi Assistente com funções de Chefe de Clínica Propedêutica Cirúrgica, a partir de 1937. Foi Diretor do Instituto de Neurocirurgia da Faculdade de Medicina de Porto Alegre e um de seus fundadores. Participou da construção do Pavilhão São José, especializado em Neurocirurgia, e do Instituto de Neurocirurgia da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre, inaugurado em 1946. Em 1951, foi indicado por Ernesto Dornelles, para prefeito de Porto Alegre (RS) por 10 meses. Em 1952, assumiu o cargo de Reitor da UFRGS, permanecendo nele até 1964. Foi responsável pela expansão da Universidade, ampliou o número de cursos oferecidos e de unidades, além de investir em pesquisa. Foi Ministro da Saúde no governo de João Goulart de 1962 até 24 de janeiro de 1963.
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FRANCO, Álvaro; RAMOS, Sinhorinha Maria. Panteão Médico Riograndense: síntese cultural e histórica. São Paulo: Ramos e Franco Editores, 1943.
Conheça a R. Prof. Elyseu Paglioli
Mordko Meyer
Natural de Chelm (Polônia), em 1925 - faleceu em 2015, em Porto Alegre (RS). Diplomou-se pela Faculdade de Medicina da Universidade do Rio Grande do Sul, em 1955. Também era formado em administração hospitalar. Especialista em alergia e imunologia. Foi diretor do Hospital de Pronto Socorro de Porto Alegre (RS) e diretor-geral da Secretaria Municipal de Saúde, além de membro do Conselho Municipal de Saúde e Assistência Social. Foi professor de Chefia, Liderança e Humanização da Associação dos Hospitais do Rio Grande do Sul e, também ministrou disciplinas no curso superior da Academia de Polícia Militar. Diagnosticou o primeiro caso de botulismo no Brasil. Apreciador de mágicas, foi presidente do Clube de Mágicos Professor Atkinson de Porto Alegre.
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Acervo MUHM
Conheça a R. Mordko Meyer
Jorge Escobar Pereira Lima
Nasceu em Pelotas (RS), em 1927 - faleceu em 2003, em Porto Alegre (RS). Diplomou-se pela Faculdade de Medicina de Porto Alegre, em 1949. Especializou-se em Gastroenterologia. Foi assistente voluntário, na cadeira de Clínica Propedêutica Médica, da Faculdade de Medicina em 1950 e, em 1952, passou a auxiliar na cadeira de Terapêutica Clínica. Em 1955, fez concurso para Livre-Docência de Terapêutica Clínica, tendo lecionado na Enfermaria 38 da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre até 1981. Em 1963 assumiu como Professor Titular de Gastroenterologia na Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA) . Foi membro fundador da Sociedade de Gastroenterologia do Rio Grande do Sul, além de secretário em 1958 e presidente nos anos 1959 e 1966. Foi presidente da Federação Brasileira de Gastroenterologia na gestão de 1966 a 1967. Foi Vice-diretor da UFCSPA de 1987 a 1988 e diretor entre 1988 e 1992.
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http://academiademedicinars.com.br/cadeiras/jorge-escobar-pereira-lima/
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Viriato Pereira Dutra
Nasceu em 1891, em São Borja (RS). Formou-se pela Faculdade de Medicina de Porto Alegre em 1916. Participou da Missão Médica Brasileira em Paris, entre 1918 e 1919, continuou na cidade até 1920, especializou-se em Clínica e Cirurgia Geral. Atuou como médico em Júlio de Castilhos (RS), onde foi diretor de jornal e político local. Foi Deputado Estadual entre 1935 e 1937, ocupou a Presidência da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul em 1937, secretário da Agricultura, Indústria e Comércio do estado, nos anos de 1937 e de 1938. Membro do Partido Republicano Liberal.
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LAITANO, Genaro; LAITANO, Nicolau; Ruas de Porto Alegre: MÉDICOS HOMENAGEADOS com seus nomes. Porto Alegre: EST Edições, 2017. p. 336